sexta-feira, 17 de junho de 2011

AFINAL, NEM SEMPRE É MANHÃ


vi e ouvi
o dia nascendo
no meu quarto;
o Sol iluminava
o vazio
de minha cama,
e o nada que eu
abraçava em
meu travesseiro
soluçava mais alto
que o silêncio
de mais uma manhã
fria e sem-graça,
emoldurando o
teu retrato, molhado
em minhas mãos . . .

(Tadeu Paulo -- 2011-06-17)

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