segunda-feira, 3 de setembro de 2012

P O S S E . . .



mel da terra,
adoça minha
língua impura,
áspera, libertina,
sempre
à tua procura...
e nela deixa
aquele gosto
devasso, lírico
e obsceno
de amor, sem
recato, como só
você sabe fazer...
enlouqueça
minhas miragens,
goze miríades
em meus
tremores...
deixa-me em ti,
não se vá,
nem
nos acorde !



(Tadeu Paulo -- 2012-09-03)

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