terça-feira, 23 de agosto de 2011

C O M P A S S I V O . . .



reluz como prata
polida e iluminada;
frágil como
“bohêmios” cristais;
cálice marcado
por bêbados
e tingidos lábios
de vinho e vingança...
pudera em ti beber
todos os goles
de prazer e vinditas;
todas as gotas
anímicas de prazer;
todas as marcas
lúdicas, assinaladas,
e despir
minha vestida nudez
desses olhos estelares
e brilhantes, cheios
de você e do amanhã...
ah... pudera...



(Tadeu Paulo -- 2011-8-23)

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