terça-feira, 17 de maio de 2011

A LEMBRANÇA



uma lágrima
solitária
-- deserta --
desperta
silenciosamente
e faz
do meu rosto
o seu melhor
cômodo;
escorre,
“traçante”,
até meus lábios;
sinto o gosto
da lembrança
e engulo
a tua saudade...
não choro,
não falo;
me calo
e me abraço
-- a mim --
em meu
próprio colo !

(Tadeu Paulo -- 2011-5-17)

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